Mandei-a para fora de mim...
Introduzi uma mão no peito,
Arranquei-a mesmo sem jeito,
E arremessei-a ao acaso
Para que não me magoe assim...
Dela... o lugar ficou vazio,
Meu corpo cheio de frio...
E eu não sei respirar...
Hesito...
Quero...
E não quero...
Não sei se a hei-de ir buscar...
Mas se paro para pensar...
As dúvidas são nenhumas:
Se de novo a trago... ela dói,
Se a largo...
dói-lhe o lugar...
E como vou eu sonhar?
Anda cá, minha doce alma...
Seca a lágrima que cai...
Não te mando mais embora...
Dou-te o meu peito
E um calmo embalar...
A dor?...
Essa eu suporto...
Porque o que eu não aguento
É a dor do pensamento
De te ter ousado arrancar
De mim...
Foi pecado... eu sei!
Pensamentos e desabafos de fim de tarde...
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