sugestão de fim de semana

Uma das torres circulares vistas do alto da torre de menagemLá para os lados de Tancos, entre Vila Nova da Barquinha e Constância, Almourol ergue-se do alto dos seus cerca de 310 metros de comprimento, 75 de largura e apenas 18 de altura. No meio das águas do Tejo, há séculos “plantado” num pequeno ilhéu, ocupa uma diminuta formação granítica literalmente a dividir as margens do rio e que desde sempre serviu como um ponto nevrálgico ao nível das manobras militares.

Ataque ao castelo
A travessia faz-se em menos de dois minutos, mas pode prolongar a viagem por mais alguns instantes se pedir ao barqueiro para dar a volta a todo o ilhéu. Há, então, que lançar as amarras para pisar o palco de solenes e sangrentas batalhas históricas e até mesmo de uma recente telenovela brasileira, em que um dantesco vampiro assomou à imponente torre de menagem.

Histórias que se contam
Vestígios de tempos passados só mesmo as paredes do castelo e as suas dez torres cilíndricas, com a de menagem, de planta quadrada, a mirar bem longe. Outros vestígios de tempos passados lá se vão mostrando. Aqui e ali sempre pode admirar elementos de então, tais como a cruz patesca, o antigo emblema templário, insculpido na pedra sobre um portal que terá servido um possível varandim antes empoleirado na torre de menagem.


Antes disso já Almourol havia sido palco de outras histórias, desta feita de amor e que facilmente se converteram em lendas. Entre as mais populares está o episódio dramático que relata o amor proibido entre a filha de um cruel senhor feudal godo e um pagem mouro, e o de uma princesa mourisca, de seu nome Ari, que se deixou encantar por um cavaleiro cristão, o que lhe valeu ficar “peada” (com a perna presa por uma corda) a mando de seu pai. Com a história da Ari “peada” surgiu Arripiada que, com o correr dos tempos, resultou em Arripiado, nome de uma pitoresca aldeia à beira-Tejo, situada um pouco a Norte de Barquinha e de Tancos. Tudo passado aqui no castelo de Almourol – ou como também foi conhecido, fortaleza Almorolan, do árabe “pedra alta” –, com violentas paixões e mortes à mistura.

Mas, como tudo o que é bom acaba rápido foi um bom passeio, um dia bem passado, depois sair do Castelo Encantado e voltar á vida real, mas com muita emoção...

Espero, que gostem desta sugestão é no minimo um, dia muito romantico.
Divirtam-se chegam felizes!
1 Comments:
At 8:40 da tarde,
homempasmado said…
Do outro lado do rio, em frente ao Castelo, há um café porreiro com miradouro.
:-)
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