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sexta-feira, abril 21, 2006

sugestão de fim de semana







Uma das torres circulares vistas do alto da torre de menagemLá para os lados de Tancos, entre Vila Nova da Barquinha e Constância, Almourol ergue-se do alto dos seus cerca de 310 metros de comprimento, 75 de largura e apenas 18 de altura. No meio das águas do Tejo, há séculos “plantado” num pequeno ilhéu, ocupa uma diminuta formação granítica literalmente a dividir as margens do rio e que desde sempre serviu como um ponto nevrálgico ao nível das manobras militares.
Ataque ao castelo
A travessia faz-se em menos de dois minutos, mas pode prolongar a viagem por mais alguns instantes se pedir ao barqueiro para dar a volta a todo o ilhéu. Há, então, que lançar as amarras para pisar o palco de solenes e sangrentas batalhas históricas e até mesmo de uma recente telenovela brasileira, em que um dantesco vampiro assomou à imponente torre de menagem.



Histórias que se contam
Vestígios de tempos passados só mesmo as paredes do castelo e as suas dez torres cilíndricas, com a de menagem, de planta quadrada, a mirar bem longe. Outros vestígios de tempos passados lá se vão mostrando. Aqui e ali sempre pode admirar elementos de então, tais como a cruz patesca, o antigo emblema templário, insculpido na pedra sobre um portal que terá servido um possível varandim antes empoleirado na torre de menagem.




O castelo vai, por força do peso dos séculos e pela falta de atenção sistemática, perdendo de uma forma repetida os mistérios e os encantos de outrora. Mesmo assim, se for de olhos bem abertos, ou acompanhado por alguém conhecedor, verá o que resta do que se julga terem sido os tronos do castelo. Esculpidos na rocha granítica, e já quase indetectáveis, sofrem, assim como tudo o resto, uma lenta erosão.








Antes disso já Almourol havia sido palco de outras histórias, desta feita de amor e que facilmente se converteram em lendas. Entre as mais populares está o episódio dramático que relata o amor proibido entre a filha de um cruel senhor feudal godo e um pagem mouro, e o de uma princesa mourisca, de seu nome Ari, que se deixou encantar por um cavaleiro cristão, o que lhe valeu ficar “peada” (com a perna presa por uma corda) a mando de seu pai. Com a história da Ari “peada” surgiu Arripiada que, com o correr dos tempos, resultou em Arripiado, nome de uma pitoresca aldeia à beira-Tejo, situada um pouco a Norte de Barquinha e de Tancos. Tudo passado aqui no castelo de Almourol – ou como também foi conhecido, fortaleza Almorolan, do árabe “pedra alta” –, com violentas paixões e mortes à mistura.


Mas, como tudo o que é bom acaba rápido foi um bom passeio, um dia bem passado, depois sair do Castelo Encantado e voltar á vida real, mas com muita emoção...








Espero, que gostem desta sugestão é no minimo um, dia muito romantico.
Divirtam-se chegam felizes!

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