Enquanto tu dormes, observo o teu rosto e percorro, sem tocá-lo, os finos traços,desenhando no ar as linhas do teu corpo
E penso quão injusta é a minha covardia diurna
por sentir as coisas que não falo e dizer tantas coisas que não sinto
Mas aqui, diante do silêncio nocturno,quebro facilmente o meu silêncio
e sussurro as palavras que às claras não digo
E tu escutas, eu sei pois os teus olhos
Enquanto tu dormes, observo o teu rosto e percorro, sem tocá-lo, os finos traços,desenhando no ar as linhas do teu corpo
E penso quão injusta é a minha covardia diurna
por sentir as coisas que não falo e dizer tantas coisas que não sinto
Mas aqui, diante do silêncio nocturno,quebro facilmente o meu silêncio
e sussurro as palavras que às claras não digo
E tu escutas, eu sei pois os teus olhos comovem-se, mesmo cerrados se movem e pode-se perceber nos teus lábios um certo esboço de um sorriso precedendo a calma de um sono ainda mais profundo
Enquanto dormes, faço-te promessas
Aceitando ideias e planos teus que embora finja ignorar também são meus
E digo todos os "sim's" que o tempo permite e concordo com tudo que sem motivo declinorecordando cada palavra ouvidana minha fria surdez dissimulada
Enquanto dormes, espero que o dia chegue deixando a essa forma o mesmo sentido
Mas a luz que vem da janelaadormece-mee tudo se esvai...E só resta a angústia da dúvidade não saber o que é real se essa emoção lúcida que me traz a noite ou as coisas que só vejo quando os meus olhos se fecham...
Enquanto dormes, faço-te promessas
Aceitando ideias e planos teus que embora finja ignorar também são meus
E digo todos os "sim's" que o tempo permite e concordo com tudo que sem motivo declino recordando cada palavra ouvida na minha fria surdez dissimulada
Enquanto dormes, espero que o dia cheguedeixando a essa forma o mesmo sentidoMas a luz que vem da janelaadormece-mee tudo se esvai...
E só resta a angústia da dúvidade não saber o que é realse essa emoção lúcida que me traz a noiteou as coisas que só vejo quando os meus olhos se fecham...Mas aqui, diante do silêncio nocturno,
quebro facilmente o meu silêncio e sussurro as palavras que às claras não digo
E tu escutas, eu sei pois os teus olhos comovem-se,
mesmo cerrados se move me pode-se perceber nos teus lábiosum certo esboço de um sorriso precedendo a calma de um sono ainda mais profundo
Enquanto dormes, faço-te promessas
Aceitando ideias e planos teus que embora finja ignorar também são meus
E digo todos os "sim's" que o tempo permite e concordo com tudo que sem motivo declino recordando cada palavra ouvida na minha fria surdez dissimulada
Enquanto dormes,
espero que o dia chegue deixando a essa forma o mesmo sentido
Mas a luz que vem da janela
adormece-me e tudo se esvai...
E só resta a angústia da dúvida de não saber o que é real
se essa emoção lúcida que me traz a noite ou as coisas que só vejo quando os meus olhos se fecham...
Enquanto tu dormes, observo o teu rosto e percorro, sem tocá-lo, os finos traços,desenhando no ar as linhas do teu corpo
E penso quão injusta é a minha covardia diurna
por sentir as coisas que não falo e dizer tantas coisas que não sinto
Mas aqui, diante do silêncio nocturno,quebro facilmente o meu silêncio e sussurro as palavras que às claras não digo
E tu escutas, eu sei pois os teus olhos comovem-se, mesmo cerrados se movem e pode-se perceber nos teus lábios um certo esboço de um sorriso precedendo a calma de um sono ainda mais profundo
Enquanto dormes, faço-te promessas
Aceitando ideias e planos teus que embora finja ignorar também são meus E digo todos os "sim's" que o tempo permite e concordo com tudo que sem motivo declino recordando cada palavra ouvida na minha fria surdez dissimulada
Enquanto dormes, espero que o dia chegue deixando a essa forma o mesmo sentido
Mas a luz que vem da janela adormece-me e tudo se esvai...
E só resta a angústia da dúvida de não saber o que é real se essa emoção lúcida que me traz a noite ou as coisas que só vejo quando os meus olhos se fecham...
Mas, eu sei tu sabes que as nossas vidas e os nossos corações estão ligados por um elo invisivel feito por uma aranha que trabalhou forte , forte forte, laços esses tecidos no dia a dia com um amor uma confiança mutua que só quem o vive o identifica e reconhece.
União essa que passou longe da beleza artificial e comprada nas lojas, amor que não se compra, foi amor que se fez se construiu em cima de amarguras e tristezas passadas, sobre desencantos vividos , sim sei que a mentira foi a mãe , mas depois de tudo da realidade veio ao cimo além da luxuria e ponto esse que nós apontam e querem acreditar ser a verdade veio o sentimento, puro de dois seres que se amavam sem nada, sem trocas, sem preço, sem exigencias e se aceitavam tal como eram nús de espirito e nús de ALMA.
Não ,não nós entendem, sim também o sei, pois a nossa lingua é a lingua dos amantes e a lingua do amor sem limites foi um amor de silêncios de não ter de mostrar a ninguém, foi o AMOR sentido na pele, na ALMA na dor.
E como se jura num altar ,nós momentos bons e nós momentos maus , na alegria e na tristeza, foi mais do que isto foi um pacto de vida.
Um pacto mudo, um pacto aceite , o que se disse o que se fez todos os outros apenas o imaginam, ninguém sabe o que foi viver cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo de presença de corpo e alma e cada segundo de não presença onde apenas as mentes se tocavam...
As distâncias fisicas foram sempre superadas e as nossas presenças sempre uma constante estivemos sempre juntos...
Ok, passou já lá vai tanto tempo, mas, hoje não sei porque lembrei-me de sentir as saudades de tudo...
Fizemos um acordo, estamos a cumpri-lo, por nós e para nós, não por ninguem, tu respeitas-te a minha decisão ... e a vida continua.
E sim, somos o KARMA!!!
